quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Elegância

Vaidade ainda não é o forte do Filhote. Ele é até exigente, pois gosta de usar apenas o que considera confortável, mas ainda não pratica este 'pecado capital'.

Amanhã é dia de fotos dos formandos do 9º ano e receberam o comunicado que poderão ir com roupa diferente do habitual uniforme. O Filhote já avisou que pretende ir de sapatos e com a calça jeans que mais gosta e 'aquela' camisa azul! Concordo. Dou apenas a sugestão de usar outra calça, ao que ele diz não combinar com 'aquela' camisa azul.

Passa a tarde e o assunto volta na hora de deixar arrumada a vida para o dia seguinte (ô dificuldade depois que os braços cresceram e as pernas espicharam, pois quando era miudinho fazia isso tão bem e tão rápido). Fiz o comentário de minha amada e falecida cunhada: o legal em foto é usar uma roupa de cor forte, alegre ou que apareça (...). Hummmm! Complicado sugerir sem parecer sugestão!

Parece que está tudo certo para amanhã, mas ainda não chegou a hora de sair... Ainda temos a noite toda...


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Aliviando

A postagem anterior está muito deprê e preciso sair desta. Fui ali fazer uma visitinha  e consegui desafundar um pouco das mazelas da vida. Comecei a pensar no que me faz dar risadas com o filho e do filho. As novas são:


Entra no elevador com aquele tênis (que concordei em comprar e paguei caro por ele) que tem mais solado/salto que qualquer sapatilha feminina e faz questão de mirar o espelho, suspirar e estender o braço para os meus ombros. Tradução livre: se não falta nada já estou maior que minha mãe! Não posso tirar a alegria dele, pois tenho 1,51m (contra 1,72 do pai).


Dá um suspiro enorme quando preciso pegar casaco no armário do quarto dele. Causa do susto: a bagunça que faz a mãe tropeçar, mesmo depois de enormes negociações dignas de diplomata. Ainda completa: 'mas, você não precisa olhar a bagunça; é só ver onde pisa!'


Conversas sobre presentes e aniversário: 'meu amigo (faz aniversário no mesmo dia) já ganhou o presente dele. Foi com o pai (diz o nome da loja) e comprou o war império romano! Eu entendo que você disse que eu só ganharia a guitarra se estivesse tocando bem o violão!'


Ainda sobre aniversário: 'Não vou à escola 3ª feira. Como é que as pessoas querem ir para a escola no dia do aniversário?'




Sabendo que o penteado da moda entre os adolescentes não tem graça aos meus olhos... Ao sair do salão com um corte novo escuto: 'Mãe, está muito punk! Quando chegar lá em casa pode pentear todo pra frente e fazer um topete!'




Coração apertado

Ainda em clima de festa meu coração está muito apertado com uma notícia desagradável. Depois que me tornei mãe não suporto notícias de sofrimento infantil ou violência contra crianças e adolescentes. Isso é interessante, pois poucos filmes causam lágrimas em mim, mas filme em que tem cena de criança sofrendo (qualquer tipo de sofrimento, até queda simples) são os únicos que me fazem chorar.

Penso na criança e misturo algumas lembranças de infância com a vida do meu rebento... Agradeço ao Céu pela alegria que é ter este Filhote e peço para que os sofrimentos estejam distantes dele - mesmo sabendo que alguns são inevitáveis.

Com toda a situação desagradável para meu coração (fraco) de mãe, o Filhote precisava fazer o LEC (leitura e escrita contínua que nem é tão contínua assim) a partir de uma notícia e escolheu justamente essa... Ai, ai, ai, ai...


terça-feira, 28 de setembro de 2010

domingo, 26 de setembro de 2010

Contagem regressiva

O Filho está se preparando para não assistir cabular aulas depois de amanhã. Apesar do nariz divertido (alergia a algo que comeu ou a mudança de tempo) foi à ExpoMusic e voltou com o nariz vermelho e irritado com isso. 

Está em contagem regressiva para o esperado aniversário de 14 anos. Não parece que faz tanto tempo, mas já tem tudo isso de tempo.

Faltando 2 dias...


domingo, 19 de setembro de 2010

Trabalho em grupo

Ainda pensando no título da postagem vou lembrando o que aconteceu: A agenda do Filho é um pouco cheia em alguns dias da semana e quinta-feira é um deste dias, pois tem aulas pela manhã lá no 9º ano (tormento de mãe para uma próxima postagem), aulas do técnico (em música) à tarde e ao final de tudo tem ensaio de Banda.

Na última 5ª feira o telefone tocou bem antes do horário combinado e, com a voz alterada, o Filho pediu que fosse buscá-lo (logo!). Perguntei a razão e ele tentou explicar que não havia conseguido terminar um trabalho que estava fazendo com todo 'o pessoal' da aula, mas que os demais que ele estava ajudando - e que estavam no começo de mãos abanando - sim. Perguntei se havia conflito com 'o pessoal' ou com a professora e respondeu que não. Insisti se não seria melhor ficar, pois poderia mudar de opinião quando estivesse mais calmo e eu não estava querendo ir e voltar. 

Fui pensando que precisava conversar com a professora da disciplina em questão para saber mais detalhes dela não aceitar o trabalho dele - e mais as reclamações, desde o começo do ano, que ele faz de algumas do grupo nesta aula - ou seria melhor conversar com a Coordenadora da Acarte. Fui ensaiando o assunto: falaria das aulas de trompa e as reposições e depois solicitaria mais esclarecimentos e a intervenção dela junto à professora*.

Ao encontrar o Filho, bem mais calmo e com voz de choro, que explicou um pouco mais a mesma coisa, entendi algo: frustração!

O Filho estava lidando com sua primeira frustração por não saber administrar a ajuda e disposição em compartilhar o trabalho em grupo e a necessidade de ser esperto em defender-se antes (garantindo o próprio trabalho). Repetiu algumas vezes que não entendia como todos estavam entregando o trabalho tendo o mesmo tempo para fazer e ele não (?); não entendia como é que ele havia levado material que os demais precisavam e ele não tinha material na hora de entregar (?) e mais outras frustrações.

Respondi apenas que ele precisava pensar em qual pode ser a atitude dele numa próxima situação, além de incentivar a necessidade de fazer o trabalho todo e ir solicitar ajuda à Coordenadora.




*e fiz tudo isso entendendo um pouco mais a dinâmica das emoções do meu Filho ao lidar com tantas garotas na mesma sala, além de uma boa conversa entre mães de meninos/homens e trocas de ideias sobre estes que aprendem com mais facilidade.

sábado, 11 de setembro de 2010

Sem título


Sem muito pensar e após minha simples introdução:

Filho, tem um monte de blogs por aqui que contam as aventuras de ser mãe, de ser pai, de ter o primeiro filho, de ver o banguela sorrindo para o nada... Olha estes que vi (mostro alguns) parecidos com o que conta as histórias da Sophia e das outras meninas; tem um de um pai que narra sua aventura com trigêmeos que deixaram de pedir ajuda para limpar o bumbum no banheiro aos seis anos (já não era sem tempo!); mas, achei só desta mãe aqui que tem filho adolescente (pausa) e pensei em fazer um (nem contei que ensaiei isso hoje enquanto ele estava lá tocando bonito) para falar de minha prole... Algo, assim, tipo contar suas histórias - momento para sorrir e sentir aprovação - e teria que pensar no nome... O Filho nem muito pensa, diz: 'minha prole'.

Aprovado!

Nasce aqui 'minha prole'.